quinta-feira, 22 de novembro de 2012
sábado, 20 de outubro de 2012
Peça
Nada
ainda,
Amor!
Apenas
cada
crescer
dentro
de todo
dia,
formando
um lado
ser humano
em mim.
Olhos e
mundo,
todos
tão
mente,
onde
tudo é
Terra e Sol...
sempre!
o com passam reais Sonhos
p
m
e
t
Vá v(iv)er a Poesia,Vida!
Agora,
[re]presente;
---
Estilhaços
Amo
cada
forma
Olho
mudo
a
poesia
E,
ainda
agora
alto
direi:
Vida
a
todos!
Passa
tempo
e
vejo
tão
dentro...
lugares;
janelas
além
Vê...
lembra
Porque
só
sentindo
vi
outro
entender.
---
Noite
Quando ainda não havia quando
O verbo ainda não se fez
O es-curo dominava
O a-tomos se formava
No Espaço
Apeiron
Todos os rastros são pardos
Des-tinados – Sofre-mente
Conduzido, refletido no triste fado inverso
etioN ad
odem on es-racnart araP
adaicneliS
etneciteR
etner-aC
saicnêreuq sad ossecus o uO
oãçiurtsed a asuac euq ossI
orberéc on otnemasnep mu omoc missa atluco É
etnamaid ed amla A
---
ainda
vejo
vida
liberdade
beleza
nesse
mundo
vazio
onde
poucas
mãos
jamais
compartilham
terra
passa
tempo
vejo
rosto
humano
desse
fim
pés
estrada
direção
destino
sonhos
certeza
amor
apenas
desejos
luz
---
TUDO PASSA TÃO POESIA NESSE MUNDO
amor: perene eterno sol
humano: ser celeste dessa terra
vida..
caminho liberdade tempo
(rio dentro do coração)
palavras rompendo medo
estrada vento direção
---
vagabunbo bailava cada rotina
lembra acordado eterno dia
rompeu destino vazio
---
imagem de Ravi Novaes
tags geradas no wordle.net, a partir das palavras com maior ocorrência nas groselhas.
domingo, 23 de setembro de 2012
pra quando a música, as palavras e a pintura não são suficientes pra uma emoção
a gente dança
pequeno reclame da noite perdida
certeza mesmo
de pouco existe
se a gente insiste
em descobrir
só fica triste,
e longe daqui,
a verdade
a esmo dança...
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frisar
Vem de mim
a gente dança
pequeno reclame da noite perdida
certeza mesmo
de pouco existe
se a gente insiste
em descobrir
só fica triste,
e longe daqui,
a verdade
a esmo dança...
================------------------------------===============
Nga Nga
Ebone. Nigro. Negra. Nigga. Negro. Necro.
Visceral. À pele. A mente. Do tambor ao torpor.
Ebone. Nigro. Negra. Nigga. Negro.
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Gesto
Fluir
fruir
flertar
fragar
frigir
frasar
florar
frugar
flanar
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Shiva Nataraja
Vai
Volta
Vem
Os pássaros
Escondidos
Cada bater d'ásas
Cada rasante d'água
O meu sangue
O coração
O branco
O preto
O céu
A terra
A mordida
Eterna
Do vasto círculo dos dias
Que são iguais
E a música não há
Eu dito o som
E me articulo.
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Balanço da essência pairando a energias
Remelexo do esqueleto na velocidade corporal
Calor, suor e gingado
Um som que não dá pra ficar parado
Pés, mãos e braços
Cabeça,tronco e membros
música, requebrado e movimento.
Não entendo.
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Escritos apócrifos da cultura aborígene
Reza a lenda,
E não há quem de forma diferente aprenda,
Que numa terra pungente,
Lá pelos meandros da ilha-continente,
Existe um povo animista,
De distinto senso arquivista.
Na caça, não usam lanças;
Na escrita, apenas gravuras;
Nos ritos, usam as danças;
No respeito, idade e bravura.
Reza a lenda,
E é a mais antiga que se tem na agenda,
que do alto de quatro montes avermelhados
é possível ouvir os cantos lançados
à imensidão celeste perene,
numa oração gingada aborígene.
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elenna de braços estendidos
em minha direção
elenna de mãos dadas
rodopiando na escuridão
vestido de chita, seda, algodão
girava, virava, bailava, ignorava,
na sua cintura, a minha mão
pois, firme que era
guiada, não era não!
elenna errava o passo
errava o ritmo
trocava a mão
ria e recomeçava
mexia os pés, pulava
até que cansava
ia da roda à mesa
bebia água, vinho e cerveja
sentia os pés moídos no salto alto
punha em ordem os cabelos desordeiros
e bailava até o sol raiar
sábado, 19 de maio de 2012
Senh-O
"E com o tempo, que corre,
O segredo, lento, morre.
Com ele morro, louco.
Vou, fico, durmo, desperto.
Ressuscito e grito, rouco:
'O fim, isto é certo! E bem perto'"
O segredo, lento, morre.
Com ele morro, louco.
Vou, fico, durmo, desperto.
Ressuscito e grito, rouco:
'O fim, isto é certo! E bem perto'"
(Mitcho)
Balalaica
Neve na janela
Uma nuvem carregada me invade
e leva mais de mim;
Cinzas de uma cabeça ligeiramente inclinada a desmentir,
A se iludir, sinapses em migalhas
Da ausência que recebi,
de teus lúgubres ‘jamais’,
persistentes na língua
- Café, leite e creme...
Quem precisa de açúcar
Se se está até a cabeça de mel?
-... e ira
Tu eras mais... devia-me mais!
- De saudade jamais viverei...
Vai e se aninha
numa cabana qualquer,
de alguém que te aceite, assim, incapaz.
- ... fui e de maldade me criei.
Língua entre dentes,
bala na agulha,
bandeira a tremular.
A franqueza alheia é teu álibi!
Tu eras a linha tênue da minha vida.
Dessa vez, és feita apenas de quem expurgas:
Respectivamente, água e sal..
e uma pitada de luar.
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Sextuppuema di makina d'iscriviri
cúrrumpidu
Ingê-nu@ i al’gimad@
i nexadinh@ au leituh
i am@rdaçad@
Teve ú retu feituh
i Q’en nmaginaria
Q’éça ducili criathura
Q’i prufan@ abrigace
uriphíciu taum prufundu!?
i p’ra maizz spanthus
eçç@ desgraççad@zinh@
ind’a mi ria dibuxandú
radiantili i aligrinh@
istrair sememhumanum
Q’el@ Q’el@ mais quiria
Puema expiratum in quinque magnus est Ash
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em busca da chamada à vida
que nunca virá
em dias de arrastar canetas
em perene penar
palavras caídas de céus distantes
eternamente presas
em tinta-sangue, papel
e luar
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Murituri te Salutant
penetrava
a fera
na arena
era pequena
a esperança
da vingança
mataria a besta
e ressuscitaria
a justiça
penetrava
a fera
na arena
era pequena
a esperança
da vingança
mataria a besta
e ressuscitaria
a justiça
----------
Três dum par perfazi
Lua Nérrârica Parte
Marte Ciruular Ventre-D
Mercúr Ciruular Hei-jirtum
Júpiter Lamama Nu-es-tá
Vênus Zapa Blaca
Sabá U Xuxuruxuxu
Puema bazziadu na esquematizazaum di uma letra pá tercera. III. Adeus ná tem ciruular
3 _ _.
sexta-feira, 13 de abril de 2012
"Somente coque e óculos não mudam a sociedade"
Abril Despedaçado, Abril Vermelho, Abril pro Rock. Abril de São Jorge e São Marcos.
Abril do signo mais sensual do zodíaco e Abril da Revolução dos Cravos.
Ou seja, abril é o mês da Paixão, do Amor, da Cultura, das Crenças, das Lutas e também
da... Poesia!
As cores
A sociedade não tem piedade
carregada de espinhos e desigualdades
instituições, igrejas, faculdades.
Libertar a Teologia
Ocupar a Reitoria
Aula de Democracia
O vermelho Luta
O branco Paz
O verde Chaiss
!.!
Se tudo, um dia,
[vai que] dê certo,
a Revolução
não será letrada.
In[ter]texto
Querem-me rotulado!
Mais um produto midiático dessa indústria de pão [caro] e circo [óbvio].
Subestima-me quem acha que nasci [apenas] para entreter!
Meu estereótipo, assim como toda sexta-feira treze,
é a razão!
Minha missão.. minha busca.. minha formação,
fizeram-me ponto de interrogação.
Nem especializado,
nem pontual.
Sou intertextual
palavra-mundo*
olha, escuta!
antes de tudo, a palavra foi voz
perceba que há bocas em luta, e nós
estando entre estantes, não estamos sós
a guerra cá dentro foi começada lá fora
humanos conflitos ressoam nos escritos
- & a hora de agir é agora
escuta: olha!
transformar o que existe será sempre o mote
dos que vislumbram nas letras outro norte
traçando e tecendo histórias
reescrevendo nossas memórias
inventando esquecidas tradições
massacrando essa traição
do não saber escutar, ou olhar
- o outro
(à margem
do 'ler')
*em homenagem ao sorridente recifense Paulo Reglus Freire
e de tantas mazelas, de tanto sofrer
veio o momento em que doeu
a proteção se desfez em cacos
aquilo que prendia, se rompeu
os olhos lacrimejavam
os cabelos esvoaçavam
e, na garganta, o grito rompeu
mas era madrugada
e, no silêncio, morreu
Toy Story
Resumos de Teorias e Métodos
Modestamente Descritivos
Não Orientam corações em Brasa
às Três Marias Joanninas
Meros Elementos de Lógica...
Informação,Ciência,Tecnologia
Não Evitam nossa sede de Guerra...
Bora...Q’edar a Bastilha?
Ocupar o gabinete dos velhos
Que as Rodas da História agoniza !
E, na Prainha, ir alem; girar cigarrilhas
Que São Remo nos de Asas
E o Pequeno Rio sabedoria
Qual Oliveira; resistente, bela e profícua.
Desengano da vista
Ah, senta aqui
Pr'eu te dizer o que te direi
Tu só me vê se tu não se ver
É o mistério que nenhuma discussão vai sanar
A doença vai trazer
A vida vai levar
E tu vai continar a lu(t)ar
O brilho dela não vem dela
E dela tu não vê
Pois sou velho, meu filho
E te digo que nada vai mudar
Pode sentar na tua cadeira
Antecipa a tua decisão de vida
E essa energia?
O luar continua a iluminar
Não dela
Mas doutro lugar
E tu não sabe
Mesmo se tu rasgar as roupas
Apontar os dedos
O destino é imperdoável
Vai te condenar por algo que tu não vê
Igual a lua que não tem luz e tu não vê
Tu não vê, não sabe quem é
Vai
Antecipa
sábado, 10 de março de 2012
Prisões invisíveis do cotidiano
A cidade ao fundo... o mundo que não para, não para e te tritura, tritura seus escapes e mina sua energia.
Cansado, preso fica.
Mas não procure os cadeados...grades não existem.
Então, que chave usar pra ser livre?
Poesifixa
a liberdade perdeu-se na floresta
escapando da rotina, com pressa
o labirinto verde a transmitiu medo
e naquele distinto recinto, ao cedo
os prantos orvalhos emitiam cantos
, farfalhos
confortavelmente
anestesiada
a poesia
ganha
asas
'se você quer ser quem ainda não é acredita; medita'
'se você quer ser a poesia que não é reflita; poesifica'
all shit
Ele vagueia pelas ruas do bairro
é o Robinho-sem-metafísica...
e sem sapato..
Nômade...errante, vagabundo...
“Eh Alemão ! Têm 1 real aê ! ?
Se tá ligado! ”
Descolei uma camiseta véia pro Robinho...
Ele não tem máquina de lavar roupas...
ele veste qualquer coisa
é Robinho porque usa muletas...
“Aeh Robinho...têm um careta aeh?”
“...cigarro ? Alemão...”
“...então...”
Nômade...errante, vagabundo...
“Eh Alemão ! a gente estudô junto naquela escola ali..
se alembra?”
‘Tô ligado... !”
“Então Robinho.. vende uma poesia por 2 real ? “
“ vixxiiii , ... sei não! ”
Já tem uma cara que não vejo o Robinho
Tezcatlipoca
Trompas
De
Phalópium
Trompáticámente ajeitável
Ando pelos cantos
Trabalhando em um serviço árduo
Sou o fiscalizador das fendas de muros altos
Especialista, melhor do mundo
Minucioso, olhos de lince
Em minha mão
Ritualísticama-me-nte
Me demoro em preces, ofertas
Medito longamente, obtenho os olhos
Preciso e obtenho
Analiso bem, sou fiscal
Sei cada entranha da sua vida
É um corpo mole, tracejado e transparente
Vejo tudo
No olho que tudo vê
Não sou o medo
Sou especialista
Cada furo deste muro
Verá um dedo meu
Um cajado falopiano
Dali partem um úterus
Nascem sobre a direção e sentido
De minhas mãos
Faço nascer
Grilhões em mim
Antes mesmo de se crescer,
antes mesmo de se prever,
o mundo todo há de lhe precaver
Com quais nãos sua liberdade irá fenecer
Doloroso crescer sem entender
Quais limites teria ao explodir
Se tentasse por vezes embrutecer
E deixar-se chorar quando te impelem a rir
E no compasso letárgico dessa mentira
A velocidade e o ímpeto esmaecem
Acordar, dormir, revoltar-se sem ira
São prisões tão ruins quanto ME parecem
Crescer, pagar, trepar, parir
Vivem anos assim e não padecem
Ao contrário do que parece, subverter e intervir
Não dão medalhas como acham que merecem
E não querendo essa prisão que me presenteiam
Avós, pais e sociedade de boa intenção
Hei de fazer entender que o que pleiteiam
Não é só uma conduta, um sim, mas meu coração
E eu hei de dizer, não.
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