“— Onde estamos?
— Já passamos o Éden.
— Bem; paremos na tenda de Abraão.
— Mas se nós caminhamos para trás! redargüiu motejando a minha cavalgadura.”
(O Delírio, Machado de Assis)
“PRIMIRUPPUEMA DI MAKINA D’ISCRIVIRI (MUTI-LLADÙ)”
Não é bertura
E só puemas
E só puemas são
É reflecxão sobri u tempu-paçça
U vazio Dadá
Sonhu vilipendiadu
Sobem lácrimas nunca ‘xistentes
Antigravitacionaiz-clepsidráulikas
Poi u Curação é plâncton
I discunjurar é peixe absal
Eu
Nada di’análisis ego-procurativas-resolutas-so’eu q’choro sobri mi
Soment’ ‘ma metalinguist’ ca
O’ simplis amor
O’ m sonhu boum
O’ hábitu
D’iscriviri
Numa makina discriviri
“<rev mmix>“
lembra dos fogos caindo
e o ano começando
lembra?
os fogos caíram
os anos passaram
lembra de mim
lembra de nós
meteoros de artifício
o fogo perto, distante
incandescentes, cada um a seu lado
um mesmo lado, o de dentro
o fogo distantou, perdeu-se
hoje nem faíscas, nem fagulhas
“O pêndulo vivo”
As pessoas nas ruas
Não é possível sentir o gosto
Do caminho do protesto ou do trabalho
Nem doem os pés castigados pelo calor
Que passam amor, mudança e vida.
Eu vejo tudo passar sem surpresa
Porque se havia segredo eu o perdi
Pois o achei cedo demais
E nada surpreende porque tudo passa
A crueldade é dona passageira do tempo
Mas cativa seu lugar
Não há mais supresa.
Dou voltas nas ruas e ouço protestos
Dos que sentiram passar o desconforto
De viver nesse lugar
Ocupo o que passa
A mente ainda vive e vê e sobretudo estima
Mas surpresa não há
Vontade é desapontamento
Mas tudo passa e não há mais nada além do passar.
Não é possível sentir o gosto
Do caminho do protesto ou do trabalho
Nem doem os pés castigados pelo calor
Que passam amor, mudança e vida.
Eu vejo tudo passar sem surpresa
Porque se havia segredo eu o perdi
Pois o achei cedo demais
E nada surpreende porque tudo passa
A crueldade é dona passageira do tempo
Mas cativa seu lugar
Não há mais supresa.
Dou voltas nas ruas e ouço protestos
Dos que sentiram passar o desconforto
De viver nesse lugar
Ocupo o que passa
A mente ainda vive e vê e sobretudo estima
Mas surpresa não há
Vontade é desapontamento
Mas tudo passa e não há mais nada além do passar.
“O PASSAGEIRO E AS PASSAGEIRAS”
o passageiro tranpos as cidades
vilarejos e constelações milhares
estendido em barco solitário
com o revés d'estelares saudades
vislumbra um desejo que lhe redima
e lhe impinja um afeto tão profundo
como o mundo: o seu; relicário
nesse acaso endereçado
comunicado lado a lado
o passageiro re-encontrará
por momentos o sentimento-mór
desfazendo-se do vínculo com o pó
- no seu corpo poroso
duas almas se esparramam
cada uma tatuagem de um só tempo
na sua infindável estrada
não se sabe pra onde vai
e de onde veio, não se volta
os passaportes do passageiro
estão lotados de histórias-carimbos
memórias-nevoeiros
damas enevoadas: passageiras
"O agora passageiro"
As mãos espalmadas agora distantes
Olhar fixo, agora vago pelas brumas da lembrança
O brilho negro dos olhos não conta nada do que se passou
O presente é o passado traduzido
O efêmero se transforma em suspiro
E a revolta do coração contraditório afasta o que se foi
Oh sol que desponta desta madrugada em aurora
Levando a lua companheira de minha insônia
Que trago agora neste dia que aflora?
Apenas versos do passageiro de um amor caipora.
"Passageiro sem sentido"
Levo a vida de passagem,
na bagagem uma mochila cheia de sonhos e prantos,
e da janela vejo o vento soprando o cansaço da estrada.
Sem destino e com um bilhete carimbado,
vejo o mundo do vidro, em pé, sentado, deitado,
num verdadeiro sinônimo coletivo dos sem sentido.
Ideias cravadas nas catracas da vida,
por favor não incomode
aquele poeta que escreve sob a via.
Levo a vida de passagem,
na bagagem uma mochila cheia de sonhos e prantos,
e da janela vejo o vento soprando o cansaço da estrada.
Sem destino e com um bilhete carimbado,
vejo o mundo do vidro, em pé, sentado, deitado,
num verdadeiro sinônimo coletivo dos sem sentido.
Ideias cravadas nas catracas da vida,
por favor não incomode
aquele poeta que escreve sob a via.
"Passagem"
Foi-se o tempo
que a tinha como mastro principal
de meu barco – a crença.
De tecidos foram tantos
que contá-los não me coube
porque tal julgamento
logo foi desfeito.
Aqui dentro
levo agora a indiferença
como guia astral.
Sou agora o passageiro que resta,
único rato a não saltar ao mar,
na certeza inópia
da servidão solitária.
Foi-se o tempo,
carregando consigo a crença e a coragem,
deixando para trás
esse maltrapilho errante,
passageiro único de um barco sem direção.
Foi-se o tempo
que a tinha como mastro principal
de meu barco – a crença.
De tecidos foram tantos
que contá-los não me coube
porque tal julgamento
logo foi desfeito.
Aqui dentro
levo agora a indiferença
como guia astral.
Sou agora o passageiro que resta,
único rato a não saltar ao mar,
na certeza inópia
da servidão solitária.
Foi-se o tempo,
carregando consigo a crença e a coragem,
deixando para trás
esse maltrapilho errante,
passageiro único de um barco sem direção.
"Autônomo"
Soberbo e fútil.
Incapaz e pretenso original.
Dependente.
Eu padeço de quebra de ritmo, mas chegaremos lá:
Passa, sempre passa
Vazio, é o presente que você traz
Passageiro, foi o prazer etéreo de sua proximidade
Porque passa, sempre passa
E cansa sua faceta de bondade
E não que ela seja mentirosa
Mas aquilo que não lhe acumula sucessos em grosa
Não lhe enferma em não ser respondido
Passageiro, foi o prazer etéreo de sua proximidade
Porque passa, sempre passa
E cansa sua faceta de bondade
E não que ela seja mentirosa
Mas aquilo que não lhe acumula sucessos em grosa
Não lhe enferma em não ser respondido
Parecia eterno, parecia infinito
Mas vira clichê o que era bonito
Humano, e não em demasia
Comunicação imersa na afasia
Decepcionaram os bons sentimentos destinados a você
Mas vira clichê o que era bonito
Humano, e não em demasia
Comunicação imersa na afasia
Decepcionaram os bons sentimentos destinados a você
Vigilante foi meu carinho
E sim Cartola, o mundo é um moinho,
E o que senti reduziu-se a pó
Mas se te satisfaz, informo que já faz uns dias
Que da minha atenção você já está só
E sim Cartola, o mundo é um moinho,
E o que senti reduziu-se a pó
Mas se te satisfaz, informo que já faz uns dias
Que da minha atenção você já está só
Torrencial, passageiro e dinamo,
Nossa vivência me trouxe alegria
Houve bonança, mas prefiro a calmaria
Da certeza de que tudo passa, sempre passa
Nossa vivência me trouxe alegria
Houve bonança, mas prefiro a calmaria
Da certeza de que tudo passa, sempre passa
“Motivo”
voltavolta voltavolta voltavolta voltavolta voltavolta voltavolta
Carpe diem
Por favor !
passando-no... s
[Meu bisavô]
..... ........ ... . .. ? . .
Ajudem-me a limpar a casa !
Será quecego estou?
,
Ansiedade imensa porta fechada
É v ão?
È fr esta
Ferrugem...
Degredo
Ocaso
Poeira
Cinza
Deste porto nunca dantesnavegado
............ ...... ! .... ... . .
ficafikaficafika ficafikaficafika ficafikaficafika ficafikaficafika
. . . . .......... ........ ..... . . .
Amenófis lV
Átila
Gandhi
Jesus
Cleópatra
Zumbi
Madre Teresa
Che
São Francisco
[minha bizavó]
Hó antiquíssimos Impérios !
Z Z Z Z Z Z Z Z Z Z Z Z Z Z Z Z Z Z Z Z Z Z Z Z Z Z Z Z Z Z z
Inte
grarei-me
à terra. ,,,,,,,, ,
ciranda
Lancheira
catapora groselha
giz algodão-doce
Amarelinha
aniversário
chuva ra
gi gi
ra
amora
desenho
- Tem alguém ai?
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